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18 dezembro 2013

Wake - Resenha

Wake, livro um da Trilogia Wake, possui uma história intrigante.

Janie Hannagan, tem 17 anos e está louca para que acabe logo o ultimo ano escolar. A questão é que desde os 8 anos, ela guarda um segredo, o segredo de ser sugada para o sonho das outras pessoas.
Como assim? Se alguém dormir perto de Janie automaticamente ela é sugada para o sonho da pessoa, mas não que ela seja parte do elenco, ela só consegue observar a trama.
Estranho? Sim, completamente. Mas no desenrolar da história você acaba se acostumando, pois a narrativa é bem simples, e o texto ajuda a diferenciar quando é um sonho e quando Janie está em sua vida normal.
Mas Janie não se preocupa mais com os sonhos, só tenta não se envolver. Mas em uma viagem escola onde todos no ônibus parecem dormir e sonhar, ela começa a conversar com Cabel, um garoto repetente, estranho, misterioso, que depois de saber seu segredo tenta fazer de tudo para ajuda-la.

Esse primeiro livro, Despertar, é onde conhecemos a história de Jane e como ela faz para que os sonhos sejam menos tensos e desgastantes. Conhecemos seu passado e, quando e como descobriu o que era capaz de fazer, e sentir.


MINHA VISÃO...

A narrativa é empolgante, a personagem principal, ganha nosso afeto, e ao mesmo tempo em que temos dó pelo que ela sofre com os sonhos, só precisamos que ela entre neles para que saibamos mais com é.
Janie não é como uma personagem de livro teen comum, ela não se importa muito com roupas, sapatos, e com o que as pessoas pensam ao seu respeito. Não há dramas familiares, mesmo ela não sabendo quem é seu pai e sabendo que sua mãe não se importa com ela, ela parece acostumada e também não se importa. Não há dramas amorosos, só mal entendidos, mas com soluções praticas. Acredito que seja isso que torna a narrativa tão interessante, não é pelo romance ou por problemas bobinhos que você continua a ler, e sim pelas descobertas dos problemas de Janie.
No começo a leitura é um pouco cansativa, não que não seja interessante, mas a autora escreve de forma que parece que é uma redação feita no ensino fundamental, o que é um pouco incomodo, pois há muita repetição de palavras em um mesmo paragrafo. Mas quando a história vai se desenrolando, você percebe que o melhor mesmo é que escrita seja simples, para não complicar mais o enredo. A autora também usa muitas marcas americanas em seus textos, o que causa muitas notas de rodapé, mas para quem está acostumado com leitura americana, e já conhece algumas coisas, isso não incomoda nem um pouco.

Estou ansiosa por terminar Fade - Desvanecer, o segundo livro, e descobrir se essa série entrará no meu Top 5 de séries preferidas.

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